Novatos devem estar atentos ao regulamento do prédio.
Especialista em condomínios tira dúvidas.

Deixar de morar em casa e mudar para um apartamento em condomínio está se tornando cada vez mais comuns. As pessoas acabam optando pelos prédios por serem mais seguros, com porteiro e controle de entrada e saída. Entretanto, a convivência com centenas de moradores exige adaptação e o cumprimento de várias regras, como mostrou o quadro “Meu condomínio tem solução”, do SPTV, nesta terça-feira (3).

A família do representante comercial Alexandre Basilerigo trocou a casa de 200 m² por um apartamento menor, na Zona Norte de São Paulo, mas com uma área comum de lazer enorme e mais segura. Com o tempo, as vantagens foram aparecendo. “Nós tínhamos que cuidar de jardim, abrir portão na hora que chega, limpar a caixa d’água, arrumar telhado, pintar toda a parte de fora. Apartamento não tem nada disso”, conta Alexandre.

A mulher, Ana Paula Basilerigo, teve que se desfazer de boa parte dos móveis, mas não se arrependeu. “É bem aconchegante, apesar de ser menor o espaço físico, as coisas se acomodam melhor.”

Trocar a privacidade de uma cosa por um condomínio tem seu preço. Cada morador tem uma mania, uma opinião e um comportamento. Fica difícil saber onde termina o espaço de um morador e começa o do outro. Para estabelecer estes limites é preciso ter um regulamento e constituir os responsáveis pela ordem no local.

Em outro condomínio no Brás, região central, os moradores ainda não receberam as chaves, mas já estão fazendo a primeira assembleia para conhecer as regras e conhecer o síndico. Nele também tem o morador de primeira viagem. O fisioterapeuta Carlos Oga está deixando a casa para conviver com quase 300 famílias. “São pequenas coisas que a gente pode fazer pela outra pessoa.”

Fonte: G1